O mundo ficou estarrecido, com a morte repentina da cantora britânica Amy Winehouse, mais não lhe deu o
destaque merecido. Pois todos encararam esta morte, como algo natural, como
algo anunciado, devido ao abuso obsessivo da cantora com as drogas.
Alguns já estão enquadrando a cantora no ¨clube dos 27¨, clube este
onde se encontram os cantores Robert Johnson, Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis
Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain. Todos
tendo em comum a mesma idade da morte, 27 e a maneira como morreram de forma
misteriosa e polemica: overdose ou suicídio. Isso abre precedentes, para vários debates,
como por exemplo a descriminalização ou não do uso de drogas.
No entanto, uma coisa que ninguém aborda e que precisa ser objeto de
reflexão, é o porquê este tipo de coisa acontece? Afinal de contas, essas
pessoas não foram ricas, bonitas e famosas? Porque sucumbiram tão cedo?
Aqui ninguém é psiquiatra ou Psicólogo, para fazer qualquer abordagem
opinativa sobre o assunto, mais podemos falar enquanto seres humanos, que tem sensibilidade
com outros seres-humanos.
Arriscamos o seguinte: estas pessoas não eram felizes e também não eram
satisfeitas consigo mesmas, assim sendo, eles necessitaram de uma ¨válvula de
escape¨ ou seja, alguma coisa que lhes permitisse, ter prazer, coisa que não
era, e não é permitida, para pessoas famosas.
O que vemos hoje, de um modo geral é que as pessoas, estão sendo transformadas
em meros ¨robôs consumidores¨, nós os seres humanos, só temos serventia para
aumentar e alimentar o capital, hoje em dia não existe mais relações sociais
entre as pessoas, tudo é superficial, baseada no âmbito econômico, valemos pelo
que temos e não pelo que somos.
Hoje, aprendemos desde cedo a sermos empreendedores, a saber ganhar
dinheiro e impulsionados mais e mais para o consumo.
Isso faz com que as pessoas, fiquem, mais isoladas e se tornem
individualistas, pois a única coisa que existe é o eu ou ego, nada mais
importa. Os outros homens ou mulheres, nada mais são do que meros objetos, que
eu uso, abuso e jogo fora, na hora que eu achar que ela não me serve mais.
É como na Política atual, não há programas partidários e muito menos
ideologia definida, há simplesmente coalizões ou alianças para se chegar ao
poder, depois do processo eleitoral ¨é
cada um por si e deus por todos¨.
Imagine artistas famosos como estas pessoas, que não são vistas como
humanos, que são imperfeitos, que erram, mais que são tratados como
semi-deuses, como meros objetos de consumo pessoal de outras pessoas? Que são
obrigados a cada dia que passa, a sempre lançar algo novo, para continuar sendo
vistos pelo mundo, para serem aceitas pela sociedade?
É um absurdo que se faz com estas pessoas, pois são pressionadas por
gravadoras, cujo único objetivo é o lucro e que exploram de todas as maneiras o
talento de uma pessoa, dos fãs que sempre querem algo novo e mais razões para
gostar dessas pessoas (sejam elas positivas ou não), da imprensa, que invade de
todas as formas sua privacidade em busca de mais noticias.
Essa pressão que é exercida, faz com que as pessoas, cheguem ao ponto
de enlouquecer, de perder o controle. Assim
sendo, são levadas ao consumo de álcool ou drogas de forma exagerada ou tirar a
própria vida. Por não agüentarem o
choque com está situação.
Mais afinal de contas, qual é o caminho? Como esta calamidade pode ser
resolvida? Bom, não somos os mais indicados para responder, mais entendemos
que, o primeiro passo seria a dissolução do capitalismo, a luta por uma sociedade
mais justa e igual para todos, onde o que é valorizado é o ser humano e não o
lucro.
Em segundo, seria um maior comprometimento com Deus, por nossa parte. Que
valorizemos o que Jesus nos ensinou, a ¨de amar o próximo como a nós mesmos¨ e ¨Deus
acima de todas as coisas¨. Coisa que infelizmente não vem acontecendo nem
dentro das igrejas.
Mais enfim, precisamos ser otimistas e entender que somos pecadores,
que diante de Deus, somos pequenos e que só ele, pode e sabe de todas as coisas.
Talvez a morte de Amy Winehouse e de outras pessoas,
venha nos servir de alerta, por parte do senhor, que ele está entre nós e não
está gostando nada, do que estamos fazendo uns com os outros. E que devemos
retornar ao caminho original que foi traçado por ele, que é seguir seu filho,
Jesus Cristo.
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